Nokia melhora a análise de grandes volumes de dados

Eu diria que a maior mudança é que as pessoas estão realmente refletindo “Como posso fazer algo diferente na empresa?”. Elas estão considerando o Tableau uma ferramenta para mudar suas maneiras de trabalhar.

A Nokia é a líder mundial no fornecimento de telefones celulares, redes de telecomunicações e serviços relacionados para clientes. Como Gerente Sênior de Planejamento de Decisões e Visualizações, Lee Feinberg orientou os esforços para estender os benefícios do Tableau para toda a empresa. “Temos muitos dados”, explicou Lee durante a Conferência de 2011 da Tableau para Clientes Europeus. “Com o Tableau, conseguimos ver nos dados quando algo inesperado está acontecendo.”

Tableau: Como você descobriu o Tableau?
Lee: Sei da existência do Tableau desde 2005. Eu trabalhava em uma empresa de consultoria e estava procurando por uma tecnologia de forma a poder parar de usar o PowerPoint e o Excel. Cheguei ao Tableau pesquisando constantemente na Internet por uma solução melhor.
   
Tableau: Como foi o processo de implantação do Tableau na Nokia?
Lee: Começamos com apenas duas licenças do Desktop para termos certeza de que o Tableau seria uma ferramenta útil e que poderia ter um futuro na empresa. Depois, começamos a disponibilizá-lo para algumas outras pessoas e, finalmente, chegamos ao nível em que queríamos para implantar o Tableau Server. Então, o adotamos e começamos novamente com alguns usuários para mostrar seu desempenho. A partir daí expandimos o seu uso.
   
Tableau: Que tipos de dados vocês estão analisando?
Lee: Parte deles são dados de usuários, sobre como os clientes usam nossos produtos e serviços. Há também dados de pesquisas que fazemos com nossos usuários. Temos painéis e os utilizamos para entender para onde devemos direcionar nossos produtos. É realmente muita informação.
   
Tableau: Você já conseguiu quantificar a economia de tempo ou dinheiro com o Tableau?
Lee: Ainda não conseguimos quantificar isso. Eu diria que a maior mudança é que as pessoas estão realmente pensando “Como posso fazer algo diferente na empresa?”. Elas estão considerando o Tableau como uma ferramenta para mudar a forma de como trabalham. Agora, elas entendem que não precisam depender de algumas das outras ferramentas que ainda usamos. Essas ferramentas também são ótimas, mas o Tableau é uma opção para fazer as coisas de uma forma nova.
   
Tableau: O que a Nokia está fazendo de diferente com o Tableau?
Lee: Acho que o principal é que as pessoas que têm seus próprios conjuntos de dados podem usar o Tableau para fazer suas próprias análises. Os dados não estão trancados em um banco de dados. Antes, ou elas não tinham acesso aos dados ou precisavam usar o Excel ou o PowerPoint para fazer a análise. Está muito claro que usar o Tableau é uma forma extremamente rápida de analisar uma grande quantidade de dados.
   
Tableau: Que tipo de feedback você está tendo dos usuários?
Lee: Você ouve as pessoas dizerendo “Quero esse relatório agora no Tableau”, mas elas não sabem necessariamente o que isso significa. Elas sabem que querem que seja feito no Tableau agora porque viram o trabalho que outras pessoas fizeram no Tableau. Às vezes, a qualidade do trabalho produzido fala por si.

As pessoas que usam o Tableau mais para análises do que para os relatórios tradicionais estão começando a ver alguns desses benefícios. Elas conseguem obter informações de suas equipes com muito mais rapidez do que antes.

   
Tableau: Que tipo de momentos de epifania ou novas informações você teve usando o Tableau para fazer análises?
Lee: Posso dizer que praticamente toda semana vemos algo inesperado acontecendo de duas perspectivas diferentes. Uma delas são apenas os dados em si. Temos muitos dados. Com o Tableau, conseguimos ver quando algo inesperado pode estar acontecendo nos dados, no conjunto de dados geral.

Quando entramos na fase de análise, é mais fácil ver as tendências, sejam elas relacionadas aos nossos dispositivos ou ao nosso grupo de serviços em um determinado país. Vemos o comportamento das pessoas, por exemplo, onde podemos conseguir muitos usuários com uma campanha de marketing e, depois, podemos ver as tendências de quanto tempo esses usuários continuam e interagem conosco. Se você consegue saber como manter o cliente que acabou de conseguir, isso é muito importante para a empresa.

   
Tableau: Fale um pouco sobre seu ambiente de dados.
Lee: Temos vários sistemas diferentes que estão conectados, e algumas pessoas usam o Excel como seus bancos de dados. Temos o Teradata, o Oracle e muitos outros na empresa.
   
Tableau: Você usa o Tableau com todos esses diferentes sistemas ou há uma forma específica de usá-lo?
Lee: Geralmente usamos o Tableau para conjuntos de dados maiores. Usamos o recurso de extração. Não usamos os dados em tempo real porque o volume de dados é muito grande. E eles não mudam com muita frequência, por isso não há necessidade de uma conexão em tempo real. Contudo, aproveitamos bastante o recurso de extração.
   
Tableau: Você já trabalhou com fontes de dados diferentes na mesma pasta de trabalho?
Lee: Geralmente usamos o Tableau para conjuntos de dados maiores. Usamos o recurso de extração. Não usamos os dados em tempo real porque o volume de dados é muito grande. E eles não mudam com muita frequência, por isso não há necessidade de uma conexão em tempo real. Aproveitamos bastante o recurso de extração.
   
Tableau: Que tipo de práticas recomendadas você aconselharia para outra empresa que precisa gerenciar várias análises com uma grande quantidade de dados, como você tem feito com o Tableau?
Lee: Sim. Temos algumas instâncias nas quais há dados trazidos de um de nossos principais bancos de dados e suplementamos com arquivos Excel para criar mapeamentos de dados personalizados. Isso tem sido muito fácil porque não precisamos pedir a ajuda dos desenvolvedores de sistema para que eles criassem um campo para nós. Assim, essa foi uma forma muito fácil de avançar com o projeto.

Existem tantas soluções por aí. Se for uma empresa grande, provavelmente ela terá diversas outras implementações em andamento. Há sempre a pergunta “por que esta ferramenta é diferente?” Acho que é necessário experimentá-la. Não é possível fazer uma comparação com uma lista de tópicos. O Tableau muda o jogo.

Além disso, no que diz respeito ao tempo necessário para que as pessoas comecem a usá-lo, eu diria que é muito rápido. Não é necessário gastar muito tempo com reuniões e planejamento, como você normalmente faria com os processos comuns de business intelligence. Escolha um projeto pequeno, use o Tableau e produza algo que as pessoas possam começar a usar. Então, elas verão que ele é diferente.

   
Tableau: É um ótimo conselho. Você tem alguma consideração final?
Lee: Existem tantas soluções por aí. Se for uma empresa grande, provavelmente ela terá diversas outras implementações em andamento. Há sempre a pergunta “por que esta ferramenta é diferente?” Acho que é necessário experimentá-la. Não é possível fazer uma comparação com uma lista de tópicos. O Tableau vira o jogo.

Além disso, no que diz respeito ao tempo necessário para que as pessoas comecem a usá-lo, eu diria que é muito rápido. Não é necessário gastar muito tempo com reuniões e planejamento, como você normalmente faria com os processos comuns de business intelligence. Escolha um projeto pequeno, use o Tableau e produza algo que as pessoas possam começar a usar. Elas verão que ele é diferente.